Mensagem do dia

27 julho 2014

Dinheiro...Você sabe qual a sua origem?


Por conta da chuva resolvi garimpar nas minas do meu armário e resgatei um tesouro de cédulas e moedas antigas, algumas... lógico, 
mas o bastante, que guardo para que as minhas netas futuramente as conheçam.

Nas minhas  mãos uma fortuna.
Na minha mente... qual a sua origem?
E lá veio mais uma curiosidade.
E claro que eu fui futucar as coisas lá no banco central.
Vamos lá...

E no inicio não tinha luz....e não tinha moeda.
Hoje como a chamamos é o resultado de uma longa evolução.
Praticava-se simples troca de mercadoria por mercadoria sem equivalência de valor .

Assim, quem tivesse algo mais do que o necessário para si e seu grupo, trocava este excesso com o de outra pessoa que tivesse alguma coisa  diferente e necessária a outrem  mais do que fosse precisar.
Esta elementar forma ,o  escambo, no  comércio foi dominante no início da civilização .

Algumas mercadorias pela sua utilidade passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos assumiram a função de moeda circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.

O gado bovino foi um dos muitos utilizados como moeda de troca. 
como também o sal de difícil obtenção principalmente no interior dos 
continentes onde era muito utilizado na conservação de alimentos.

Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em 
nosso vocabulário,  pois até hoje  empregamos palavras  como 
pecúnia (dinheiro)  e pecúlio (dinheiro acumulado) 
derivadas da palavra latina pecus (gado).

No Brasil  entre outras  circularam o Ca uri – trazido pelo escravo africano –o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano trocado no Maranhão no século XVII devido à quase inexistência de numerário 
sendo comercializados sob a forma de novelos, meadas e tecidos.

Com o passar do tempo as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis não permitindo 
o acúmulo de riquezas.   
                               
Quando o homem descobriu o metal logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.
Por apresentar vantagens o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas.
O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso avaliação 
de seu grau de pureza a cada troca.

Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas.
Como sua produção exigia além do domínio das técnicas de fundição 
conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado e essa 
tarefa  naturalmente  não estava ao alcance de todos.

A valorização cada vez maior  desses instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos  em pequenas dimensões que circulavam como dinheiro.
   
Na Idade Média  surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. 
Este como garantia  entregava um recibo. 

Com o tempo  esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. 
Tinham seu valor preenchido à mão tal como hoje fazemos com os cheques.

Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas  controlando as falsificações
e garantindo o poder de pagamento.

As cédulas  geralmente  se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se  no entanto grande variedade de tamanhos. Existem ainda  cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical.

As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes 
como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de 
arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas etc.

As cédulas apresentam  ainda  inscrições  geralmente na língua oficial 
do país, embora em muitas delas se encontre  também  as mesmas inscrições em outros idiomas. 
Essas inscrições  quase sempre em inglês visam dar à peça leitura para maior número de pessoas.

Pois é ... falar de dinheiro é falar de moeda bancária ( cheques ) 
e cartão de crédito que atualmente vem substituindo o papel moeda, 
mas isso é outra historia.
Querendo saber mais  visite a minha página na lateral do blog cédulas 
Brasileiras.

Aguardem os próximos capítulos sobre moedas brasileiras.

2 comentários:

  1. Vim agradecer tua participação na frase de 7 palavras! obrigadão! bjs praianos,chica

    ResponderExcluir
  2. Noa noite Eli,
    Estar aqui é aprender, e hoje tive uma bela aula sobre a origem do dinheiro, quanta coisa li que não sabia. Sempre bom aprender, principalmente sobre esse papelzinho tão importante em nossa vida financeira.
    Deixo um abraço carinhoso e tenha um lindo final de semana.
    Marilene

    ResponderExcluir

Para você tudo de bom e um carinho sempre novo em agradecimento pela sua presença no fim do arco iris. Abraços.

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